sábado, 5 de dezembro de 2009

Chester Bennington concedeu uma entrevista para a MusicRadar. Confira a tradução dela aqui:

Chester, da LP, chama sua nova banda de Dead By Sunrise. Mas o cantor e compositor é rápido em salientar que o nome não é simplesmente um slogan ou um agrupamento de palavras arrumadas – ela vem de uma luta da vida real, que ele ainda está tentando conciliar.

“Eu sou um alcoólatra“, diz Bennington. “E por muito tempo eu estava completamente fora de controle, levando uma existência e estilo de vida que eu definitivamente não fico orgulhoso. Houve tempos em que eu literalmente pensei, oh meu Deus, eu poderia não acordar amanhã – é tão ruim que chega a esse ponto. Então, quando eu comecei este outro grupo, veio o nome de Dead By Sunrise“.

Para Chester, que já dividiu o palco com Paul McCartney, Jay-Z, The Doors, entre outros, e que, junto com a LP, já vendeu mais de 50 milhões de álbuns, a necessidade de gravar um álbum de sua própria autoria com uma nova banda, não era um mero projeto vaidoso – era uma necessidade.

“Eu tinha que escrever essas canções“, diz ele. “Eu tive que eliminá-las do meu sistema. Chamei-as de catarse, terapia – elas tinham que sair. A LP é um veículo fantástico para mim, mas não posso fazer o que quiser. Eu tenho vários tons e formas diferentes para o que eu faço e felizmente eu encontrei o grupo certo de caras que poderiam me ajudar a fazer justiça com esse material“.

Bennington está se referindo ao ex-guitarristas do Orgy, Amir Derakh e Ryan Shuck, que completam o DBS (a banda se apresenta ao vivo com o baixista Brandon Belsky, baterista Elias Anda e o tecladista Anthony Valcic). Em seu primeiro álbum, Out Of Ashes, eles misturam seu estilo com rock rápido e sujo (Fire, My Suffering), mas também diminuem a velocidade por alguns instante em momentos surpreendentes (Give Me Your Name, Into The Darkness).

“Eu não quero dizer que estou mais orgulhoso deste disco do que com as coisas que fiz com a LP“, diz Bennington, “porque, obviamente, eu estou muito feliz com tudo o que tenho feito. Mas como diz o ditado, ‘Dessa vez é uma coisa pessoal’ e é isso o que este disco significa para mim. É uma descrição precisa do meu humor e reflexões e eu realmente fui lá no fundo de mim para conseguir fazer isso“.

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